Primeiro amor - Pt. 4
- Despedida
Senti que ele se aproximava, a mão dele encostou no meu rosto, passou pelos meus cabelos e parou na minha nuca. A mão dele era forte e ao mesmo tempo leve, e foi me puxando lentamente pra cada vez mais perto dele. Parecia que tudo ao redor tinha sumido, eu só sentia a respiração dele se aproximando da minha. De longe eu ouvia uma musiquinha, e quando os lábios dele quase tocaram os meus a musica se tornou mais forte e intensa. Era a droga, da merda do meu celular tocando. Quando o Eduardo percebeu, me soltou, e encostou no banco, com cara de bravo, mas, mais bravo do que eu ele não estava, CERTEZA!
Estiquei meu braço, muito sem vontade pra pegar o celular, tive muita vontade de tacá-lo longe, nunca fiquei com tanto ódio de ter um celular. Ô invenção maldita! Era a minha mãe no telefone, eu não tinha me dado conta, mas já tinha passado da hora que normalmente eu chegava em casa, tinha passado muito mesmo, já era de noite e já estava escuro. Eu já atendi ao telefone dizendo:
“ – mãe, já to chegando”
“ – onde você está até essa hora? “ – ela perguntou do outro lado da linha
“ – encontrei com umas amigas e esqueci da hora! “ – olhe pro Eduardo e ri, ele retribuiu o sorriso.
“ – vem pra casa logo, que já ta muito tarde!”
“ – ta bom mãe, já to indo! “
Desliguei o telefone e olhei para o Edu. “– Realmente já é tarde. Quer que eu te leve até em casa?”
“ – Não, não precisa! “ – eu disse já me levantando do banco. Ele se levantou em seguida, colocou a mão no meu braço e disse:
“ – Não vou deixar uma menina tão linda como você, voltar sozinha pra casa, seria um pecado.” - Ele me deu um sorriso daqueles e eu não consegui responder não. “ – Então vamos!” – e saímos do parque caminhando em direção a minha casa, que infelizmente não era muito longe dali.
O céu estava estrelado e lindo, batia um ventinho gelado no meu rosto. Ele caminhava ao meu lado, bem perto de mim.. Tanto a ponto da minha mão esbarrar na dele. Ele imediatamente segurou-a, entrelaçando os nossos dedos.
Não pude evitar das minhas bochechas ficarem vermelhas, ele notou isso, mas fingiu que não. Ele sabia que se demonstrasse ter percebido eu ficaria com mais vergonha ainda, ainda bem que ele disfarçou.
“ – eu moro aqui!” – já tínhamos chegado na minha casa.
Eu abri o portão, me virei para olhá-lo quem sabe pela ultima vez..
“ a gente se vê de novo por aí então!” – eu disse.
Sim, eu precisava encontrá-lo novamente, senti que jamais iria conseguir viver sem ter ele o tempo todo comigo. Ele não respondeu nada. Ficamos por fração de segundos em silêncio, enquanto ele nada falava. eu olhava no fundo dos olhos dele tentando, quem sabe, ver o que se passava na mente dele.
Ele rapidamente passou a mão pela minha cintura e me puxou pra perto dele. Quando me dei por mim, meus lábios já tocavam os dele, meu coração batia desritmado, minhas pernas estavam bambas, minhas mãos geladas, e tudo o que eu conseguia fazer era abraça-lo o mais forte que eu pudesse, com a intenção de jamais deixa-lo ir. Era meu primeiro beijo e eu queria que esse monte momento jamais acabasse!
Continua ..
6 surtaram comigo:
Quem dera todo primeiro beijo fosse assim tão cinematográfico... Até a parte do celular valeu à pena cara. Não fose o celular, não seria um agarrão de tirar o folêgo desses. Rsrs!
beijundas!
Realmente o celular veio a calhar,
Foi um agarrão digno ! UI
Tive inspiração pra escrever isso .. /môteamo
Nossa, que primeiro beijo mais lindo :O
rs.. você escreve muito bem !
beijos ;*
Obrigada Sarah, você tb escreve fantasticamente - FATO
Oi Jéssica!
Li as outras partes do seu conto, bem interessante. Vou seguir vc tbm!
Passe por lá sempre que quiser.. bjinho
ooooooooooooown *-*
postei a minha história lá no blog, a do bernardo e da lorena. bom fds. beijos.
Postar um comentário
- obrigado por estar comentando essa é a minha motivação para continuar escrevendo!
Beijo, carinho no cabelo, chocolates, flores e mto obrigada ;*